O projeto da Célula Sintrópica, tem como método de projeto a espiral de Evans, e consiste na formação de uma comunidade de ate 2500 pessoas, vide número de Dumbar, limite cognitivo teórico, constituída em duas cooperativas, uma de consumo e outra de serviço, parceiras a meia, com cultura marítima, matriarcal, vide Nise da Silveira, logoterapia, Viktor Frankl, educação, Paulo Freire, num sítio/fazenda com agrofloresta sintrópica, vide Ernest Gostch, pra propiciar uma camada de húmus, solo sadio e saúde para os viventes, vide Ana Primavesi, fazendo uso comedido da industrialização de pequena escala, tendo como referência de resiliência os povos indígenas, vide Ailton Krenak, formando uma rede multicelular de povos autônomos e interconectados.
Diante do problema climático, cada vez mais pessoas entendem que o antropoceno é marcado pelo processo entrópico em nosso ecossistema, no entanto, refletindo entropia como perda de diversidade e decaída de energia organizada para o sistema da vida, podemos dizer que a maior poluição é a concentração de pessoas em grandes cidades, tendo como consequência uma pandemia de depressão, vazio existencial pelo crescente índice de deficiência de natureza. Se considerarmos, que 80% dos problemas são de origem psicológica, pensar o que pensa, e filosófica, saber o que sabe, que a capacidade de relacionamento do ser humano é limitada e atinge sua máxima eficiência na quantidade de 150 membros, fica nítida a necessidade de êxodo urbano para ecovilas sintrópicas, que o viver orgânico é, economicamente, 3x mais rentável, com metade do tempo trabalhado, 4h/dia, e ainda que as vantagens se estendem a todas as áreas da vida, atendendo os 17 itens da agenda 2030 da ONU, suprindo a necessidade de agro reflorestamento, alimentos e água, e mais, abundância, saúde, educação, paz e felicidade.
Benno Grapentin Costa