O projeto 188:22 nasceu após uma grave crise de depressão que eu tive. Decidi que não queria mais viver. Liguei pro 188, não fui atendido. Apenas ouvi que eu era o número 22 na fila.
Imediatamente, este projeto brotou na minha cabeça e salvou minha vida: seja por imaginar uma exposição de pinturas narrando uma jornada com os arquétipos do tarot curando os sintomas da depressão, seja pela noção de que eu não estava sozinho, outras 21 pessoas, naquele exato momento, sentiam o mesmo.
Voltei a querer estar vivo e passei a ter a missão de diminuir o sofrimento do mundo, incentivando o cuidado com a saúde mental através da arte.
Como? Primeiro, com a finalização das 22 pinturas que comporão a exposição. Segundo, com a criação do livro do projeto, que relata todo meu processo de cura e conta com inúmeros relatos e ilustrações. Terceiro, com a exposição propriamente dita, que será itinerante, rodando ao máximo nosso país, seja em áreas de vulnerabilidade social, como comunidades e assentamentos, seja em galerias e museus, chamando pessoas pessoas dessas comunidades e assentamentos para dentro desses espaços que raramente são incentivadas a ocupar.
Em cada lugar que 188:22 for, serão ministradas aulas de arte, focando, principalmente, no autorretrato, exercitando o hábito de se enxergar, além de rodas de conversa e palestras sobre saúde mental. Nesse processo, muitos pequenos e grandes futuros artistas talentosíssimos se descobrirão e terão oportunidade de mostrar e desenvolver seus trabalhos, assim como quem sofre de alguma questão relacionada à saúde mental, terá oportunidade de entender um pouco mais sobre si e como buscar tratamento. O maior impacto social aqui é o fim do sofrimento, seja do menino artista que não tem chance nem de ser, seja do indivíduo que não tem mais nenhuma esperança de ser feliz.
Como devolutiva para as comunidades que receberem o projeto, daremos exemplares do livro do projeto para o povo do local, além de uma pintura mural no local (junto com uma oficina de graffitti), representando quem mora ali, fazendo com que vejam como obras de arte, tanto a si mesmos, quanto seu entorno.
Além do livro, este projeto gerará inúmeras imagens que estamparão produtos, como camisas, cadernos e pôsteres, que serão vendidos virtualmente e farão esta roda de autoconhecimento continuar rodando. Afinal, o autoconhecimento liberta.
Em cada lugar que 188:22 for, serão ministradas aulas de arte, focando, principalmente, no autorretrato, exercitando o hábito de se enxergar, além de rodas de conversa e palestras sobre saúde mental. Nesse processo, muitos pequenos e grandes futuros artistas talentosíssimos se descobrirão e terão oportunidade de mostrar e desenvolver seus trabalhos, assim como quem sofre de alguma questão relacionada à saúde mental, terá oportunidade de entender um pouco mais sobre si e como buscar tratamento. O maior impacto social aqui é o fim do sofrimento, seja do menino artista que não tem chance nem de ser, seja do indivíduo que não tem mais nenhuma esperança de ser feliz. Como devolutiva para as comunidades que recebessem o projeto, daríamos exemplares do livro do projeto para o povo do local, além de uma pintura mural no local (junto com uma oficina de graffitti), representando quem mora ali, fazendo com que vejam como obras de arte, tanto a si mesmos, quanto seu entorno.
Guilherme Martins de Oliveira